A Escolha dos Discípulos:Como Foram Escolhidos

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1. Introdução

A escolha dos discípulos por Jesus foi um momento crucial no início de Seu ministério. Esses doze homens, conhecidos como os doze apóstolos, foram escolhidos não apenas para acompanhar Jesus em Sua jornada, mas também para serem testemunhas de Suas palavras e ações, assumindo a responsabilidade de dar continuidade à missão de levar o evangelho ao mundo. A escolha dos doze discípulos carrega um profundo significado espiritual e estratégico, pois cada um deles desempenhou um papel vital na propagação da mensagem cristã.

Os discípulos não eram pessoas excepcionais aos olhos do mundo. Eles eram pescadores, cobradores de impostos e homens comuns da sociedade da época. No entanto, Jesus os escolheu para mostrar que a mensagem do Reino de Deus era acessível a todos, independentemente de status social ou profissão. Assim, a escolha dos doze discípulos revela a intenção de Jesus de formar líderes que fossem representantes autênticos da transformação que o evangelho traz.

Além disso, o processo de seleção dos discípulos envolveu momentos de oração e reflexão, destacando a importância da comunhão com Deus em decisões significativas. Jesus, antes de escolher os doze, passou uma noite inteira em oração (Lucas 6:12). Este detalhe nos mostra que a escolha dos discípulos não foi aleatória, mas cuidadosamente planejada e dirigida por Deus. Assim, a escolha dos doze discípulos não só marcou o início de um ministério poderoso, mas também lançou as bases para a formação da igreja primitiva.

Neste post, vamos explorar detalhadamente como se deu a escolha dos discípulos, o significado desse processo e como esse momento histórico nos ensina importantes lições sobre fé, liderança e obediência ao chamado de Deus. Vamos entender melhor o contexto por trás da escolha dos doze e refletir sobre o propósito dessa decisão divina.

2. Contexto Histórico da Escolha

2.1. Situação de Israel no Tempo de Jesus

A escolha dos discípulos ocorreu em um contexto histórico muito particular. Durante o período em que Jesus escolheu os doze, Israel estava sob domínio do Império Romano. Havia uma grande opressão política e uma constante insatisfação entre os judeus, que ansiavam por um Messias que os libertasse do jugo romano. A situação social era marcada pela desigualdade, com altos impostos cobrados pelos romanos e pelos cobradores de impostos locais, gerando um clima de tensão e desesperança entre a população. Essa era a realidade vivida pelas pessoas a quem Jesus pregava, o que tornava a mensagem de esperança e redenção ainda mais atraente.

No entanto, apesar da turbulência política, a escolha dos doze discípulos também foi uma resposta às necessidades espirituais do povo. Eles não só representavam os diferentes segmentos da sociedade judaica, como também eram chamados para serem um farol de luz em meio à escuridão. A escolha dos discípulos, portanto, foi um movimento estratégico de Jesus, para que Sua mensagem pudesse alcançar as várias camadas da sociedade, levando transformação e uma nova perspectiva de vida.

2.2. Jesus e Seu Chamado ao Ministério

Antes de realizar a escolha dos doze discípulos, Jesus passou por um período de preparação espiritual intensa. Ele já havia sido batizado por João Batista e passado 40 dias no deserto em jejum, onde foi tentado por Satanás. Esses momentos foram cruciais para estabelecer a autoridade espiritual de Jesus e preparar o caminho para o Seu ministério. A escolha dos discípulos foi, portanto, uma etapa seguinte e natural em Sua missão de estabelecer o Reino de Deus na Terra.

Em Lucas 6:12, é descrito que Jesus passou uma noite inteira em oração antes de selecionar os doze. Esse fato destaca a importância da escolha dos doze discípulos e mostra como essa decisão era de extrema relevância para o cumprimento do propósito divino. A preparação de Jesus demonstra a seriedade com a qual Ele tratou a formação do grupo que estaria ao Seu lado e que, mais tarde, se tornaria fundamental para a expansão do cristianismo após Sua ressurreição. Jesus escolhe os doze, não apenas por suas habilidades ou posições, mas porque cada um deles teria um papel específico no plano de Deus.

A escolha dos doze discípulos também tinha um simbolismo profundo. O número doze representava as doze tribos de Israel, indicando que Jesus estava estabelecendo um novo começo para o povo de Deus, com uma aliança renovada. Cada discípulo, com suas características pessoais e histórias de vida, contribuía para a formação de um grupo diverso, mas unido pelo propósito comum de levar adiante a mensagem de salvação. Esse estudo sobre a escolha dos doze discípulos nos ajuda a entender como Deus usa pessoas comuns para cumprir Seus planos extraordinários.

3. O Propósito da Escolha dos Discípulos

3.1. Discipulado e Proclamação do Evangelho

A escolha dos discípulos por Jesus não foi um ato aleatório, mas carregava um propósito muito claro e fundamental para o desenvolvimento de Sua missão na Terra. Os doze discípulos foram chamados para serem discípulos próximos, aprendendo diretamente de Jesus, observando Seus ensinamentos, milagres e Seu estilo de vida. Eles foram selecionados para continuar o ministério de Jesus após Sua morte e ressurreição, tendo o papel essencial de proclamar o evangelho ao mundo.

A ideia do discipulado na escolha dos discípulos é central ao cristianismo. Jesus não só escolheu esses homens para seguirem Seus passos, mas também os treinou e os preparou para a grande tarefa de expandir o Reino de Deus. A escolha dos doze discípulos também envolvia capacitar essas pessoas comuns, transformando-as em líderes espirituais e testemunhas da mensagem divina. A missão deles era ensinar, batizar e fazer novos discípulos, expandindo assim a mensagem de redenção e salvação. Por meio deles, Jesus garantiu que o evangelho se espalhasse por toda parte, sendo a base da igreja cristã.

3.2. Símbolo dos 12 Tribos de Israel

Outro aspecto relevante da escolha dos doze discípulos é o simbolismo contido no número doze. Esse número não foi escolhido ao acaso; ele faz uma ligação direta com as doze tribos de Israel. O povo de Israel, descendente das doze tribos, era o centro da antiga aliança de Deus, e a escolha dos doze discípulos simbolizava uma restauração e continuação do plano divino de redenção. Jesus, ao escolher os doze, estava demonstrando que Seu ministério não era apenas uma nova ideia, mas uma continuidade e renovação do propósito de Deus para com Seu povo.

Assim como as doze tribos de Israel foram a base da nação judaica, os doze discípulos se tornariam os pilares do novo povo de Deus — a igreja cristã. Eles representavam um novo começo, a transição da antiga para a nova aliança, que seria baseada não mais em leis e rituais, mas em fé e relacionamento pessoal com Deus. Essa ligação entre as tribos e os discípulos reafirma que Jesus veio cumprir as promessas e profecias do Antigo Testamento, mostrando que o Reino de Deus estava ao alcance de todos, tanto para judeus quanto para gentios.

Além disso, o fato de Jesus escolher pessoas tão distintas entre si para serem Seus discípulos — pescadores, cobradores de impostos e até zelotes — mostra o desejo de reunir o povo de Deus de todas as esferas da vida. A diversidade dos discípulos representa a diversidade do próprio Reino de Deus, onde todos têm um papel importante a desempenhar, independentemente de sua origem. A escolha dos doze discípulos nos ensina que Deus não se limita a selecionar os mais capacitados, mas capacita aqueles que são escolhidos, para que cumpram o Seu propósito divino.

4. O Processo de Escolha

4.1. A Noite de Oração de Jesus

Antes de realizar a escolha dos doze discípulos, Jesus passou uma noite inteira em oração. A escolha dos discípulos não foi uma decisão tomada de forma impulsiva, mas sim uma ação profundamente espiritual e pensada. Jesus sabia da importância da missão que estava prestes a iniciar, e, por isso, buscou a orientação divina para selecionar os homens certos para acompanhá-lo. O registro bíblico mostra que Jesus subiu ao monte para orar e permaneceu ali durante toda a noite, demonstrando a seriedade e a necessidade de uma comunhão íntima com o Pai antes de fazer a escolha dos doze discípulos.

Este momento de oração destaca a importância da busca pela direção divina em decisões significativas. No contexto de “a escolha dos doze discípulos estudo”, é essencial entender que Jesus dependia da vontade de Deus para selecionar aqueles que seriam os pilares da igreja primitiva. Essa preparação espiritual não só garantia que Ele estava em sintonia com o propósito do Pai, mas também fornecia o modelo para todos nós em relação à importância da oração na tomada de decisões importantes.

4.2. O Critério de Seleção

Quando Jesus escolheu os doze discípulos, Ele tinha em mente características específicas para aqueles que iriam acompanhá-lo. Esses homens não eram, necessariamente, os mais sábios ou influentes, mas tinham qualidades fundamentais para o propósito de Deus. Eles eram homens comuns — pescadores, cobradores de impostos e outros trabalhadores simples — que estavam dispostos a abandonar tudo e seguir Jesus. A escolha dos discípulos reflete que Jesus não olhava para a posição social ou o conhecimento acadêmico, mas para o coração disposto e obediente.

Na análise de “a escolha dos doze discípulos estudo”, percebe-se que esses homens tinham em comum a humildade, a fé e a disposição para aprender. Jesus viu em cada um deles o potencial de se tornarem grandes líderes espirituais. Cada um dos discípulos foi selecionado de acordo com a sabedoria divina, que enxergava além das aparências e identificava o valor verdadeiro de cada um. Esse critério de seleção mostra como Deus pode usar pessoas aparentemente comuns para cumprir propósitos extraordinários.

4.3. Chamado Individual

Jesus fez questão de chamar cada um dos doze discípulos de maneira pessoal e intencional. Cada chamado foi um momento de transformação, uma oportunidade para deixar para trás suas vidas anteriores e abraçar a missão divina. Ao chamar Pedro e André, por exemplo, Jesus disse: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens” (Mateus 4:19), mostrando um propósito novo e maior para suas vidas. A escolha dos discípulos não foi apenas uma seleção para acompanhar Jesus, mas um convite pessoal para cada um deles experimentar uma transformação profunda.

Essa abordagem individualizada reforça a ideia de que “Jesus escolhe os doze” não foi um evento genérico, mas um momento pessoal e especial para cada um dos discípulos. Jesus conhecia suas fraquezas e falhas, mas também conhecia o potencial e a paixão que cada um tinha para servir ao Reino de Deus. Esse chamado pessoal também é um lembrete de que Deus nos conhece individualmente e nos chama pelo nome, com um propósito único e específico para cada um de nós. Assim, a escolha dos doze discípulos se torna um exemplo do cuidado pessoal de Deus em selecionar aqueles que farão parte do Seu plano.

5. Quem Foram os Escolhidos

5.1. Características e Diversidade dos Discípulos

Os doze discípulos escolhidos por Jesus eram um grupo diversificado, representando uma variedade de ocupações e origens sociais. Ao analisarmos “a escolha dos doze discípulos”, podemos perceber que havia pescadores, como Pedro, André, Tiago e João, bem como um cobrador de impostos, Mateus. Havia também Simão, o Zelote, que tinha um passado político radical, e Judas Iscariotes, cuja história é marcada por sua traição a Jesus. Essa diversidade foi intencional e estratégica, pois mostrava que o Reino de Deus era para todos, independentemente de sua origem social ou profissão.

Jesus escolheu pessoas comuns, sem status elevado na sociedade, o que reforça que o discipulado não está limitado a intelectuais ou poderosos. A escolha dos discípulos reflete um propósito de incluir pessoas diferentes, que, apesar de suas falhas, poderiam aprender, crescer e eventualmente espalhar a mensagem do evangelho. No estudo da “escolha dos doze discípulos”, fica evidente que Jesus desejava demonstrar que a transformação e o poder de Deus poderiam atuar em qualquer um que estivesse disposto a segui-Lo e aprender.

5.2. Simão Pedro e João

Entre os doze discípulos, Simão Pedro e João se destacaram como líderes. Pedro, cujo nome significa “pedra”, foi muitas vezes o porta-voz dos discípulos e se tornou a “pedra” sobre a qual Jesus afirmou que edificaria a igreja (Mateus 16:18). Sua coragem e paixão pelo evangelho se tornaram evidentes, embora ele também tenha falhado em alguns momentos, como ao negar Jesus três vezes. A liderança de Pedro no grupo dos doze demonstra que, mesmo em meio a falhas, Jesus pode usar pessoas imperfeitas para realizar grandes coisas.

João, por outro lado, é conhecido como “o discípulo amado”. Ele era especialmente próximo de Jesus e esteve presente em momentos cruciais, como no Monte da Transfiguração e durante a crucificação. A escolha de João como um dos doze não apenas exemplificou um compromisso inabalável, mas também resultou em importantes escritos, como o Evangelho de João, três cartas e o livro de Apocalipse. Estes líderes mostram que “Jesus escolhe os doze” também com a intenção de criar um grupo coeso que desempenharia papéis diferentes, mas igualmente importantes, no futuro da igreja.

5.3. Judas Iscariotes

Uma das escolhas mais intrigantes e discutidas é a de Judas Iscariotes. Mesmo sabendo do futuro papel de Judas como traidor, Jesus o escolheu para ser um dos doze. A inclusão de Judas serve para demonstrar que todos tinham a oportunidade de mudar, mas também que o plano de Deus não podia ser frustrado, independentemente das ações individuais. Judas foi o tesoureiro do grupo e manteve a caixa de doações, o que nos leva a crer que Jesus tinha alguma confiança nele, embora Judas tenha, no final, escolhido trair seu Mestre por trinta moedas de prata.

A escolha de Judas nos leva a reflexões importantes sobre o livre-arbítrio e a soberania divina. “A escolha dos doze discípulos estudo” mostra que, mesmo em um contexto de traição, Deus tinha um plano maior para a redenção da humanidade. Judas teve sua própria parte a desempenhar no cumprimento das Escrituras, e seu papel também lembra a todos nós que até mesmo os que têm proximidade com Jesus ainda precisam fazer escolhas diárias de fidelidade. Jesus deu a Judas a mesma oportunidade que os outros discípulos tiveram, o que reforça o fato de que, no Reino de Deus, todos têm uma chance, mas devem optar por abraçá-la.

6. O Significado Espiritual da Escolha dos Discípulos

6.1. Chamado à Obediência

A escolha dos discípulos por Jesus não foi apenas um ato de formação de um grupo de seguidores, mas um chamado profundo à obediência. Quando analisamos “a escolha dos discípulos”, fica claro que Jesus os chamou para um compromisso que exigia sacrifício e renúncia. Eles deixaram suas famílias, ocupações e seguranças pessoais para seguir um mestre que oferecia algo além do material. Esse ato de obediência radical destaca a disposição deles em confiar em Jesus e seguir Sua vontade, mesmo sem entender completamente o que estava por vir.

Os discípulos demonstram o verdadeiro significado de obediência espiritual, pois responderam de imediato ao chamado de Jesus. “Jesus escolhe os doze” não apenas para que eles fossem aprendizes, mas para que fossem exemplos vivos de fé e obediência. Esse aspecto da escolha dos doze discípulos nos convida a refletir sobre nossa própria disposição de seguir o chamado de Deus, mesmo quando Ele nos pede algo que desafia nosso conforto e lógica.

6.2. A Missão de Ser Pescadores de Homens

Um dos aspectos mais emblemáticos de “a escolha dos doze discípulos” é a missão dada por Jesus: serem “pescadores de homens”. Essa expressão, usada por Jesus ao chamar Pedro e André, tinha um significado profundo. Assim como os pescadores lançavam suas redes para coletar peixes, Jesus estava convidando os discípulos a lançarem as redes do evangelho para alcançar o coração das pessoas. Eles seriam os responsáveis por espalhar a mensagem de salvação, ensinando outros sobre o Reino de Deus e convidando-os a uma vida transformada.

Os discípulos, antes pescadores de peixes, agora se tornariam evangelistas, alcançando almas para Cristo. A analogia de Jesus mostrava que o trabalho de um pescador era semelhante ao de um evangelista: requer paciência, perseverança e um profundo entendimento do ambiente. “A escolha dos doze discípulos estudo” nos ensina que essa missão de ser “pescadores de homens” foi a maneira de Jesus ilustrar que o Reino de Deus estava disponível para todos, e cabia a esses discípulos lançar as redes e fazer essa mensagem chegar a todos os cantos da terra. Eles não apenas foram escolhidos para seguir, mas também para convidar outros a se tornarem seguidores.

A missão evangelizadora dos discípulos também carrega um significado espiritual de inclusão e resgate. Jesus escolheu os doze para que fossem testemunhas da sua ressurreição e, mais do que isso, para que guiassem outras pessoas à fé. Cada discípulo tinha um papel específico e particular dentro dessa missão, e isso reforça a ideia de que cada um de nós também é chamado a contribuir com nossos dons e talentos no trabalho para o Reino de Deus. Assim, a “escolha dos discípulos” é um reflexo da escolha de cada um de nós para sermos agentes da mudança e portadores da mensagem de amor e reconciliação.

Jesus não escolheu apenas pessoas qualificadas, mas qualificou aqueles que escolheu. Ele viu o potencial em cada um dos discípulos e os preparou para serem líderes espirituais. Essa preparação e a missão de evangelização que eles receberam se tornaram a base do cristianismo, mostrando que, embora falhos, eles podiam ser transformados pela graça divina e usados para um propósito maior. A escolha dos discípulos, portanto, é um convite para todos aqueles que estão dispostos a obedecer ao chamado de Deus, mesmo que isso signifique um desafio ao status quo e uma mudança de vida radical.

7. O Que Podemos Aprender Com a Escolha dos Discípulos

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7.1. Jesus Escolhe Pessoas Comuns

A escolha dos discípulos é um grande exemplo de como Deus usa pessoas comuns para realizar coisas extraordinárias. Ao olhar para “a escolha dos discípulos”, percebemos que Jesus não foi atrás dos mais poderosos, eruditos ou influentes, mas optou por homens comuns — pescadores, um cobrador de impostos e até um zelote. Esses homens não tinham qualificações especiais segundo os padrões da sociedade. No entanto, “Jesus escolhe os doze” baseado em sua disposição e abertura para aprender e seguir.

Este aspecto da escolha dos doze discípulos nos ensina que Deus valoriza o coração disposto mais do que habilidades ou status. Ele não olha para as aparências, mas para a disposição do coração. Muitas vezes, pensamos que para servir a Deus precisamos ser perfeitos ou extremamente capacitados, mas a escolha dos discípulos nos mostra que Deus chama aqueles que estão dispostos a serem moldados e a crescerem ao longo do caminho. Ao estudar “a escolha dos doze discípulos”, percebemos que Jesus sabia exatamente quem eram esses homens e o que poderiam se tornar com a ajuda Dele.

7.2. A Importância do Compromisso e da Fé

Outro aprendizado essencial sobre “a escolha dos doze discípulos” é a importância do compromisso e da fé. Todos os discípulos tinham uma vida antes de seguir Jesus: trabalhavam, tinham famílias e compromissos. No entanto, ao receberem o chamado de Jesus, eles deixaram tudo para trás para segui-Lo. Isso demonstra um nível de compromisso e fé que é inspirador. Eles não sabiam exatamente o que o futuro lhes reservava, mas confiavam que seguir Jesus era o melhor caminho.

Esse compromisso inabalável é uma lição fundamental para qualquer pessoa que deseja seguir a Cristo. O chamado dos discípulos foi um ato de fé — de confiar em algo maior do que eles mesmos. Eles estavam dispostos a arriscar tudo o que conheciam por um propósito divino. “Jesus escolhe os doze” não apenas para aprender, mas para viver uma vida de transformação e serviço. E eles fizeram isso com uma fé que não exigia todas as respostas, mas apenas a convicção de que Jesus era digno de seguir.

A “escolha dos discípulos” nos mostra que Deus nos chama não apenas para estarmos com Ele, mas para sermos participantes ativos em Seu plano. Assim como os discípulos, somos convidados a nos comprometer e a ter fé mesmo quando não entendemos completamente o que está por vir. O compromisso e a fé dos discípulos são exemplos que ressoam até hoje, nos lembrando que cada um de nós pode fazer parte do Reino de Deus, independentemente de nossas fraquezas ou limitações. O que realmente importa é estarmos dispostos a seguir, a confiar e a servir ao próximo, assim como eles fizeram.

8. A Relevância dos Discípulos para a Igreja Primitiva

8.1. A Formação da Igreja e a Continuidade da Missão

A escolha dos discípulos foi fundamental para a formação da Igreja Primitiva e para a continuidade da missão de Jesus. “Jesus escolhe os doze” não apenas para estarem próximos a Ele, mas para aprenderem e, eventualmente, darem continuidade ao Seu ministério. Após a ascensão de Jesus, os discípulos se tornaram os principais responsáveis por levar adiante a mensagem do evangelho, estabelecendo comunidades de fé e conduzindo as pessoas ao conhecimento da salvação. A escolha dos doze discípulos foi o alicerce para a propagação do cristianismo, já que esses homens, por meio de seu testemunho e ensinamentos, disseminaram as palavras e ensinamentos de Cristo por diversas regiões.

A formação da Igreja Primitiva foi um desafio que exigiu coragem, fé e liderança. Os discípulos assumiram essa responsabilidade com comprometimento, enfrentando perseguições, desafios culturais e resistência social. A escolha dos discípulos não foi apenas um ato simbólico, mas uma decisão estratégica que garantiu que o cristianismo pudesse crescer e se consolidar. Ao analisar “a escolha dos doze discípulos estudo”, fica evidente que cada discípulo teve um papel específico no crescimento da Igreja, contribuindo de maneira única para a expansão do Reino de Deus.

8.2. O Impacto da Escolha nas Primeiras Comunidades Cristãs

O impacto da escolha dos discípulos foi profundo e imediato nas primeiras comunidades cristãs. Esses homens, que passaram anos ao lado de Jesus, se tornaram líderes espirituais e fontes de autoridade para os primeiros cristãos. A escolha dos doze discípulos proporcionou à Igreja Primitiva uma base sólida de testemunhas oculares, capazes de relatar em primeira mão os ensinamentos e milagres de Jesus. Isso ajudou a legitimar a fé cristã, proporcionando uma narrativa coesa e consistente sobre a vida e obra de Cristo.

Além disso, os discípulos foram responsáveis por orientar e fortalecer as primeiras comunidades cristãs. Eles dedicaram suas vidas à pregação do evangelho, ajudando na formação de igrejas em várias regiões. A influência dos discípulos não se limitava apenas à pregação; eles também ajudaram a resolver disputas, a organizar a vida comunitária e a ensinar os novos convertidos. Ao entender “a escolha dos doze” e o impacto que cada um deles teve na formação da fé cristã, podemos compreender como a liderança dos discípulos foi crucial para estabelecer as bases do que hoje conhecemos como cristianismo.

Os discípulos, pela própria experiência e convivência com Jesus, transmitiram uma visão clara do que significava seguir Cristo. Eles enfrentaram dificuldades, perseguições e, em muitos casos, o martírio, mostrando àquelas primeiras comunidades que o seguimento de Jesus não era um caminho fácil, mas que valia a pena pela promessa da vida eterna. A escolha dos discípulos, portanto, continua a ter relevância até os dias de hoje, pois reflete a importância da liderança, do testemunho e da dedicação à missão que Deus nos confia.

9. Conclusão

A escolha dos discípulos foi um momento crucial no ministério de Jesus, e entender “a escolha dos doze discípulos” nos permite ver como cada um deles desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento e propagação do cristianismo. Ao estudar “a escolha dos doze discípulos estudo”, vemos que Jesus escolheu homens comuns, cada um com suas particularidades, para realizar uma missão extraordinária. Estes discípulos, apesar de suas falhas e limitações, foram transformados pela convivência com Jesus e pela obediência ao Seu chamado, tornando-se os pilares da Igreja Primitiva.

Refletir sobre “a escolha dos discípulos” nos mostra que a obediência ao chamado de Deus é uma característica essencial para quem deseja ser um seguidor fiel. Jesus não escolheu os mais influentes ou poderosos; Ele escolheu aqueles que estavam dispostos a seguir, a aprender e a servir. Essa disposição para obedecer e confiar no plano divino foi o que tornou os discípulos aptos para serem enviados a pregar o evangelho. A disposição e o compromisso dos discípulos são lições valiosas para todos nós que desejamos seguir a Cristo em nossa própria jornada de fé.

Além disso, a escolha dos discípulos nos ensina sobre a importância da diversidade dentro da comunidade cristã. Jesus escolheu homens de diferentes origens, com habilidades e temperamentos distintos, mostrando que o Reino de Deus é inclusivo e que todos, independentemente de suas origens, têm um papel importante a desempenhar. A diversidade dos doze discípulos reforça a ideia de que Deus usa pessoas comuns, de todos os tipos, para realizar Seus propósitos extraordinários.

Assim, ao olharmos para “Jesus escolhe os doze” e refletirmos sobre suas vidas, somos encorajados a seguir o exemplo dos discípulos em nossa própria jornada de fé. Que possamos responder ao chamado de Deus com o mesmo compromisso e disposição, reconhecendo que, assim como aqueles doze homens, também somos escolhidos para fazer a diferença, levando a mensagem do evangelho ao mundo e vivendo de acordo com os ensinamentos de Jesus.

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